Defesa do cantor argumentou que o montante encontrado era destinado ao pagamento de fornecedores (Foto: GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO - 11/11/2023)
Gusttavo Lima, cantor sertanejo, foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por envolvimento em lavagem de dinheiro e organização criminosa. A medida faz parte da Operação Integration, que investiga atividades ilegais relacionadas a jogos de azar e lavagem de dinheiro através de casas de apostas. A decisão de indiciá-lo ocorreu no dia 15 de setembro, e a Justiça inicialmente decretou sua prisão preventiva, que posteriormente foi revogada. A operação, que abrange 53 alvos, inclui figuras do mundo do crime, como bicheiros, além da influenciadora digital Deolane Bezerra.
Durante as investigações, a polícia encontrou R$ 150 mil em um cofre pertencente à empresa de Gusttavo Lima, a Balada Eventos. Além disso, foram descobertas 18 notas fiscais da GSA Empreendimentos, que somam mais de R$ 8 milhões, levantando suspeitas sobre a origem dos valores. A defesa do cantor argumentou que o montante encontrado era destinado ao pagamento de fornecedores e que todos os valores foram devidamente declarados, com os impostos correspondentes já quitados.
Após a revogação de sua prisão, Gusttavo Lima retornou ao Brasil e se apresentou em um show em Marabá. Durante a apresentação, ele fez uma declaração sobre a importância da honestidade, o que gerou repercussão entre os fãs e a mídia. A situação do cantor continua a ser monitorada, à medida que a Operação Integration avança em suas investigações.